A segunda edição da “Mostra Cultural de Bamba Capixaba – Samba Que Eu Quero Ver” tem agitado o Centro de Vitória, e os primeiros dias foram um verdadeiro sucesso com cerca de 100 participantes. O evento começou nesta segunda-feira (15) com a oficina de cobertura audiovisual Carnaval Que Eu Quero Ver, e vai até sábado (20). Dentre os destaques da programação, também foi realizada uma roda de conversa sobre carnaval e estratégias de mercado, além de uma oficina de Samba no pé. As atividades aconteceram no HUB ES+, onde são realizadas todas as atividades formativas. Já os shows acontecem no Palco Petrobras na Praça Getúlio Vargas.
Com a oficina de Cobertura Audiovisual, 20 alunos estão vivenciando uma imersão no universo cinematográfico com aulas de roteiro, direção e montagem, além de aulas práticas, onde vão a campo ter a experiência de um set de filmagem para registrar e documentar os bastidores do 3º maior carnaval de avenida do Brasil. Todos os participantes recebem uma bolsa de R$500.
Segundo a organização, foram recebidas cerca de 200 inscrições para a oficina de cobertura audiovisual, que conta com a facilitação do cineasta André Felix. “Este sucesso evidencia a demanda e o interesse crescente por atividades que valorizam e preservam a tradição do carnaval capixaba.”, destaca a organização do evento.
Além da oficina, a primeira roda de conversa da mostra também foi o grande destaque do dia. Com o tema “Um Negócio Chamado Carnaval – Inovação, Criatividade e Estratégia de Mercado” , o momento reuniu especialistas no assunto, enriquecendo as discussões e promovendo troca de ideias valiosas para pensar o mercado do carnaval capixaba.
Patrick Rocha, diretor de marketing da Mocidade Unida da Glória, a MUG, destacou a importância de se pensar a história do carnaval para trabalhar com inovação. “Ao pensar o samba e o carnaval hoje como elemento principal da identidade da cultura brasileira, precisamos retomar a ideia do surgimento do samba no Brasil considerando quando suas manifestações eram veladas e cerceadas pelo poder estatal.”, afirmou.
João Filipe Moysés, diretor de carnaval da Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial do ES (Liesge) abordou as inovações e os novos modelos de negócios do carnaval capixaba. “Temos inovado na questão da cobertura do evento, na produção de conteúdo nas redes sociais, entre outros, além de ações para além das datas do carnaval oficial. Mas sempre temos muito cuidado para fazer o novo, porém, preservando a tradição”, comentou.
E pra quem tinha o desejo de aprender a sambar com um especialista no assunto, a mostra contou com a participação especial de Vini Sayos, renomado artista com mais de 14 anos de experiência em dança, que ministrou a oficina de Samba no Pé.
Vini, conhecido por seu trabalho em programas sociais e em instituições culturais, trouxe sua expertise para ensinar o miudinho, samba no pé e outras modalidades, enriquecendo ainda mais a programação diversificada do evento.
O Samba que Eu Quero Ver – Mostra Cultural de Bamba acontece desde 2022 e possui o patrocínio master da Petrobras/Programa Petrobras Cultural, patrocínio premium do Instituto Cultural Vale e patrocínio do Grupo Tristão. Conta com a parceria do Hub ES+, que faz parte do programa ES+ Criativo, realizado pelo Governo do Estado do Espírito Santo, e apoio institucional da Rede Gazeta, do Movimento “Somos Capixabas” e da Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial – ES (Liesge). A produção é da Odoyá Arte & Cultura, Machê Arte & Cultura, LC Market e Terreiro de Ideias e a sua realização é da Lúdica Audiovisual e do Governo Federal por meio do Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Para mais informações sobre a programação, acesse o site oficial: www.sambaqueeuquerover.com.br.